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terça-feira, 7 de julho de 2015

Oposição rebate acusações do governo e ouve lideranças indígenas na AL

Dep. Andréa Murad/Foto: Nestor Bezerra
Da Ascom/Dep. Andréa Murad - A deputada Andrea Murad (PMDB) usou a tribuna nesta terça-feira (07) para relatar sua vista à UPA da Vila Luizão em São Luís e rebateu a nota emitida pelo governo acusando a parlamentar de invadir a unidade. A deputada da oposição explicou que entrou na UPA acompanhada do coordenador de plantão e visitou a ala pediátrica que já estava vazia.

"Eu estava como deputada eleita pelo povo, fiscalizando uma unidade de saúde, uma vez que houve denúncias. Diferente da nota descabida do governo, eu mesma convidei o coordenador para me acompanhar, que prontamente me atendeu. As técnicas de enfermagem me chamavam escondida para falar dos abusos desse governo, para falar que faltam medicamentos, para falar que faltam leitos, para falar do atendimento, com medo desse governo. Eu realmente esperava uma nota que dissesse por que baixaram de 12 para 4 leitos na unidade da Vila Luizão e não criticando a minha visita à UPA cujo o meu papel também é fiscalizar", disse Andrea Murad.

Após a sessão plenária, a deputada reuniu-se com indígenas que resolveram ficar acorrentados na galeria do plenário da Assembleia como forma de protesto às reivindicação ainda não atendidas pelo governo do estado. Dezenas de representantes também protestaram em frente ao Palácio dos Leões e representam aldeias de Barra do Corda, Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Itaipava, Amarante e Arame. Relataram ainda que estão sofrendo ameaças e que um dos integrantes do grupo está desaparecido. A deputada Andrea Murad ouviu dos índios as principais reivindicações e se colocou à disposição para cobrar do governo as melhorias na área da educação.

"Representantes indígenas Guajajaras nos relataram suas principais reivindicações e pediram a nossa intervenção para que cobremos do governo as melhorias que estão exigindo, principalmente na educação. Outra preocupação foi dizerem que estão sendo ameaçados desde o primeiro dia de protestos, inclusive, pelo próprio secretário Jefferson Portela, como eles relataram. É algo grave, precisa ser apurado e tomadas as providências cabíveis", explicou a parlamentar.

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